quarta-feira, janeiro 31, 2007
Violência à porta de casa

ERICH FROMM - psicanalista 1900-1980
Ministro invoca baixos salários em Portugal para atrair investimentos
SIC
Foram cinco as razões defendidas por Manuel Pinho para a China investir em Portugal. Uma delas refere-se aos baixos salários que são praticados em Portugal. Há uma semana, em Sines, Manuel Pinho tinha dito precisamente o contrário para justificar a falta de investimentos estrangeiros em Portugal. Este é mais um episódio protagonizado pelo ministro da Economia, que já, no ano passado, tinha anunciado o fim da crise. Desta vez, a mensagem foi dirigida a uma plateia repleta de empresários chineses.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Vista à vista

segunda-feira, janeiro 29, 2007
domingo, janeiro 28, 2007
Madre Teresa de Calcuta
sábado, janeiro 27, 2007
Os alvos de Jasper Johns

A brusca poesia da mulher amada
É máximo. A mulher amada é aquela que aponta para a noite
E de cujo seio surge a aurora. A mulher amada
É quem traça a curva do horizonte e dá linha ao movimento dos astros.
Não há solidão sem que sobrevenha a mulher amada
Em seu acúmen. A mulher amada é o padrão índigo da cúpula
E o elemento verde antagônico. A mulher amada
É o tempo passado no tempo presente no tempo futuro
No sem tempo. A mulher amada é o navio submerso
É o tempo submerso, é a montanha imersa em líquen.
É o mar, é o mar, é o mar a mulher amada
E sua ausência. Longe, no fundo plácido da noite
Outra coisa não é senão o seio da mulher amada
Que ilumina a cegueira dos homens. Alta, tranqüila e trágica
É essa que eu chamo pelo nome de mulher amada.
Nascitura. Nascitura da mulher amada
É a mulher amada. A mulher amada é a mulher amada é a mulher amada
É a mulher amada. Quem é que semeia o vento? – a mulher amada!
Quem colhe a tempestade? – a mulher amada!
Quem determina os meridianos? – a mulher amada!Quem a misteriosa portadora de si mesma? A mulher amada.Talvegue, estrela, petardo
Nada a não ser a mulher amada necessariamente amada
Quando! E de outro não seja, pois é ela
A coluna e o gral, a fé e o símbolo, implícita
Na criação. Por isso, seja ela! A ela o canto e a oferenda
O gozo e o privilégio, a taça erguida e o sangue do poeta
Correndo pelas ruas e iluminando as perplexidades.
Eia, a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.
Poder geral, completo, absoluto à mulher amada!
Vinicius de Moraes
Poema de Mulher
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
a barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que “dele” não lembra nem o nome?
Gisele-Brasil
Vamos falar muito sobre o aborto, até que o referendo se realize...
Ninguem, independetemente do ser mulher ou homem, com todas as faculdades mentais ou parte delas, com convicções politicas extramas ou moderadas, ninguem é a favor ou acha que o aborto seja uma prática aprovável.
Sendo isto verdade, estamos a discutir o que?
Eu voto sim no referendo, porque acredito que uma mudança legal da situação irá diminuir a quantidade de abortos, vai melhorar a saude publica e vai tornar a nossa sociedade mais humana.
A Holanda é o país europeu com legislazação mais liberal sobre o aborto e é ao mesmo tempo o país onde se pratica menos abortos.
Sejamos razoáveis, sejamos razoavelmente humanos.
Foi bom ter este como tema de conversa com a Ana esta manha às 8,30 horas em viagem para o icbas para uma sessão de exames.
World Economic Forum Annual Meeting 2007

Creating dialogue in a multicultural world
Faced with a world in which multiculturalism and modernism have created many new challenges, Annual Meeting participants sought to identify common areas between cultures that could promote dialogue. “Bloody conflict gets the attention of the world but there are more positive developments going on,” noted David Rosen, President, International Jewish Committee for Interreligious Relations.
Mohammad Khatami, President of the Islamic Republic of Iran (1997-2005), warned that the world had paid a heavy price for extremist acts and that Western society, although benefiting from some great scholars, “needed its politicians to show understanding, not arrogance.”
The media has a role to play in creating multicultural dialogue. The recent riots in France, portrayed by the media as religious in nature, were in fact caused by social and economic problems, according to Jean-Francois Copé, Minister of Budget and State Reform of France.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Antes da partida

A força de Ravana

quinta-feira, janeiro 25, 2007
Espanha vai adaptar tamanhos de roupa à mulher real
Quem sempre usou umas calças 36 e agora não cabe numas 38 decide fazer dieta; se essa mesma pessoa entra numa outra loja e só consegue vestir umas 40, então cria mesmo a ideia de que tem ganho peso a olhos vistos. Mas estas aparentes mudanças de tamanho podem ser mera ilusão. O Governo espanhol decidiu medir 8500 espanholas e chegar a um tamanho médio para uniformizar de forma realista os tamanhos de roupa vendida para mulheres.
A iniciativa foi do Ministério da Saúde espanhol; aderiram ao acordo de auto-regulação, a ser aplicado ao longo de cinco anos, os grandes grupos de vestuário, desde a Inditex (que inclui a Zara, a Massimo Dutti e a Pull and Bear) à Mango ou El Corte Inglês, entre outros. Ao todo, 80 por cento do sector, anunciou a ministra da Saúde e do Consumo, Elena Salgado, que quer mais tarde alargar a mesma medida à roupa de homem, noticiava ontem o jornal El País.A medida é de saúde e pretende trazer realismo aos tamanhos de roupa, que têm como padrão um modelo de beleza que privilegia as mais magras e que é inalcançável para a maioria da população, reconhece o Governo. E que, em casos extremos, pode mesmo conduzir a transtornos de saúde graves."Não é razoável que numa sociedade moderna e avançada se criem estereótipos de beleza desfasados da realidade. É um compromisso de todos que a beleza e a saúde andem de mãos dadas", declarou a ministra, citada pelo El Mundo.É assim que neste pacote de medidas o tamanho 46 perde o estatuto de tamanho especial e passa a normal e os manequins de montra passam a não poder vestir abaixo do 38. A ideia é promover uma imagem saudável e adaptada à população.Medida exclui PortugalO Instituto do Consumo espanhol vai iniciar este ano um circuito por Espanha em busca da mulher média. Para isso vai medir 8500 mulheres entre os 12 e os 70 anos.A medida não abrangerá o mercado português, esclareceram responsáveis da Mango e do El Corte Inglés. Mas o trabalho em Portugal está feito: mais de 40 por cento das portuguesas vestem o número 40. Se forem analisadas as mulheres mais velhas, os tamanhos usados ainda são maiores, refere a endocrinologista Isabel do Carmo, que coordenou um estudo nacional - sobre a prevalência do excesso de peso - da Faculdade de Medicina de Lisboa. Mas muitas das lojas vendem apenas tamanhos dirigidos a jovens. Estas clientes, "uma fatia pequena da população", dão "um aspecto mais atraente, mais juvenil às lojas". A médica afirma que o comércio está assim a "estigmatizar e marginalizar" a larga maioria da população feminina, que veste acima dos 40."A intenção dos espanhóis é ajustar os números à realidade", o que funciona como "um factor preventivo da baixa auto-estima" para pessoas que nunca encaixam nos tamanhos ideais, nota ainda Isabel do Carmo. Poderá fazer com que "a mulher se sinta melhor no acto de compra", complementa Osvaldo Santos, psicólogo que também participou no estudo da Faculdade de Medicina de Lisboa.A medida está longe de servir para prevenir distúrbios alimentares, como a anorexia, refere Paulo Machado, professor da Universidade do Minho, que fez um estudo nacional sobre o problema. A anorexia "é um fenómeno mais complexo", que envolve factores genéticos, psicológicos e sociais. Mas "fazer dietas é um dos factores de risco para distúrbios alimentares", admite.Pedro Teixeira, professor de nutrição na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa, não acredita que a decisão espanhola tenha impacto na diminuição deste tipo de distúrbios. Mas não deixa de ser importante: "Envia um sinal claro do Governo de que as pessoas têm direito a roupas bonitas para todos os tamanhos." Ao mesmo tempo, condena "as modificações artificiais dos tamanhos", centradas nos números mais pequenos, que criam "descontentamento face à auto-imagem corporal".Evitar a culpabilizaçãoPedro Teixeira admite que o ideal seria que todas as mulheres vestissem o 38, porque "a obesidade faz mal à saúde". Mas não é produtivo "fazer as pessoas sentirem-se culpabilizadas". Ao mesmo tempo, aquelas que têm excesso de peso sabem-no e medidas como as do Governo espanhol criam "a aceitação social" de um problema potenciado pela própria sociedade.Mais uma vez Espanha assume a vanguarda deste tipo de opções. Foi nas passerelles madrilenas que no ano passado foi proibida a participação de modelos demasiado magras. A iniciativa foi depois imitada em Milão e Roma.
Limpezas históricas

Estamos em altura de falar sobre o aborto...
No entanto o governo permite aos locais a deslocação ao estrangeiro (leia-se Inglaterra) para fazer um aborto, se estiver em causa a ameaça de suicidio por parte da mulher, como aconteceu uma vez.
Para além disso existem instituições governamentais e apoios financeiros oficiais, no caso da mulher decidir efectuar o aborto.
Nós somos assim mesmo. A única coisa que temos dificuldade em aceitar é que a prática contrária é mais saudavel para tudo e para todos, saudavelmente fisica e espiritualmente.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
GEORGE MEREDITH
Alvo em Peshawar

segunda-feira, janeiro 22, 2007
World Economic Forum Annual Meeting 2007

Over 2,000 leaders from business, politics, academia, the media and civil society will once again meet at the World Economic Forum Annual Meeting in Davos, Switzerland, from 24-28 January.
This year’s theme, The Shifting Power Equation, reflects the elements that will shape the global agenda in 2007. Many of the fundamental challenges set forth in the programme are familiar. But the setting has changed dramatically as distinct new influences have appeared which cast these challenges in a different light. They include the growing prominence of emerging economies, the increasing leverage of commodity suppliers, the enhanced voice of individuals or small groups over institutions and the stronger role of consumers over producers.
These new influences are woven into a rich and varied programme that groups the issues into four sub-themes, economics, geopolitics, technology and society, and business.
Economics: New drivers
Geopolitics: The Need for Fresh Mandates
Technology and Society: Identity, Community and Networks
Business: Leading in a Connected World
The World Economic Forum Annual Meeting 2007 will provide the opportunity for influential leaders from diverse fields and areas of the world to address these concerns and build the effective, innovative communities needed to create new approaches in the spirit of global citizenship.
Co-Chairs
Fórum de bailado

Passagem do Livro "as suas zonas erróneas" quando cita Carlos Castaneda, de Wayne W. Dyer...
Tem esta passagem do Carlos Castaneda a determinada altura:
"Vive da acção e não da reflexão sobre a acção, nem da reflexão daquilo que irá pensar quando acabar de agir...Sabe que a sua vida terminará por completo muito em breve; sabe, porque vê, que nada é mais importante que tudo o resto... Assim, um homem sábio transpira e fica ofegante e, se olharmos para ele, é tal e qual um homem normal, excepto na loucura da sua vida, que está sob controlo. Nada havendo mais importante que tudo o resto, o homem sábio sabe escolher qualquer acção e age como se isso fosse importante para si. A sua loucura controlada fá-lo dizer que aquilo que faz tem importancia e fá-lo agir como se tivesse e, no entanto, ele sabe que não tem importancia; por isso, quando cumpridos os seus actos, recolhe-se em paz, e se as suas acções foram boas ou más, se funcionaram ou não, isso é algo que não lhe diz, de forma alguma, respeito."
domingo, janeiro 21, 2007
sábado, janeiro 20, 2007
Histórias das arábias…
Dizia o taxista a propósito da sua vida quotidiana:
“tenho duas mulheres e durmo um dia com uma e durmo outro dia com outra. Faço a minha vida de meio-dia a meio-dia, com cada uma. Isso também me permite que ter sempre justificação para a outro do que faço com a minha vida. Mas mais que duas mulheres não porque elas dão muitas dores de cabeça, porque o importante é ter saúde, cabeça em paz e coração forte.”
Provavelmente teríamos muitos homens que gostariam de ter esta vida de uma forma oficial. Só falta declarar a poligamia oficial. Ou será que já não é? Para homens e para mulheres…
É difícil vermo-nos ao espelho.
Pergunto-me se de facto e depois de ter visto e vivido mais de perto esta realidade, será que as mulheres gostam de ser assim? de andar assim? Deste tratamento?
Creio que uma parte, não se muita ou pouco, creio que sim que gosta e que quer.
Também é uma questão de cultura, de mentalidade, de vivência de séculos. Os ditos de que o ser humano é um animal de hábitos, é para ser enraizado. Não deveria mas nós somos assim.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Collective working

The majority of Scotland’s 11,500 crofters are tenants on the land, but some are now owner-occupiers.
Crofts are smallholdings, averaging about five hectares, on which produce can be grown and livestock kept.
In crofting townships there is a strong emphasis on collective working, kinship and the preservation of culture, heritage and links to the land and sea.
Paulo Coelho - A busca espiritual
Vamos até um lugar que consideramos sagrado, e onde podemos ficar sozinhos. Ali, depois de agradecer a Deus, começamos a dizer em voz alta tudo o que consideramos como nosso "lado negro". À medida que em progredimos, verificamos que - ao contrário do que pensavamos - a coragem de olhar os nossos defeitos nos dá uma incrivel sensação de liberdade. Passamos a nos sentir mais puros, mais, mais fortes, mais amados.
Oramos desta maneira sempre que necessário. Mas é preciso lembrar as palavras de S. Bernardo de Clairvaux "É bom ter consciência das nossas faltas, mas isto não deve ser uma preocupação constante - ou mergulhamos de novo no desespero.
Creio que não imaginamos a força que vem de dentro de nós, do que somos capazes de fazer, até onde podemos chegar, da liberdade que somos capazes de dotar o nosso eu vivo, da paz e da luta que nos pode dar de viver alimento.
Saudades da vida
Claro que o mundo não tem mais fronteiras, ou quase que não as tem.
O sentimento de saudade que se cria na pessoas, saudade de tudo, saudade da vida, saudade dos seus. Esta palavra saudade que nós portugueses temos alguma dificuldade em definir, que vem da alma.
Será que vale a pena?
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Enquanto nos continuar a preencher, a motivar para nós, a nos dar vida.
Mongólia

Photograph by David Edwards
Mongolia is a large landlocked country between two larger countries—Russia and China. Located on mountains and plateaus, it is one of the world's highest countries, with an average elevation of 1,580 meters (5,180 feet). Mongolia suffers temperature extremes, and southern Mongolia is dominated by the Gobi desert. Genghis Khan's Mongol horsemen conquered much of Asia and Europe during the 13th century. Mongolia became a communist country in 1924, but in 1990 multiparty elections were held. Poverty is a major concern, but copper, cashmere, and gold exports help the economy.ECONOMYIndustry: construction materials, mining, oil, food and beverages, processing of animal products.Agriculture: wheat, barley, potatoes, forage crops; sheep.Exports: copper, gold, livestock, animal products, cashmere, wool, hides. Text source: National Geographic Atlas of the World, Eighth Edition, 2004
Population 2,646,000
Capital Ulaanbaatar; 812,000
Area 1,564,116 square kilometers (603,909 square miles)
Language Khalkha Mongol, Turkic, Russian
Religion Tibetan Buddhist, Lamaism
Currencytogrog/tugrik
Life Expectancy 65
GDP per CapitaU.S. $1,900
Literacy Percent 99
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Madeleine Z., PÚBLICO, 18-01-2007
Moda made in Irão

A pequenez do mundo...da bola que gira...
É este mundo cada vez mais fabricado por politicos, pelo dito quarto puder, as televisões, as noticias, o moldar o mundo que é feito por seres humanos, todos da mesma estirpe, mas como diz José Régio, somos levados pelas nossas boas intenções, dos caminhos dos outros.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Paris acolhe encontro sobre crianças desaparecidas
Este encontro, que decorre no Palácio do Eliseu, surge a propósito da reunião anual do Comité Honorário do Centro Internacional para as Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente (ICMEC), do qual fazem parte figuras como as rainhas da Bélgica e da Suécia, Laura Bush (EUA), Suzanne Muoubarak (Egipto), Jolanta Kwasniewska (Polónia), Bernadette Chirac (França) e Margarida Sousa Uva, mulher do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Em declarações à agência Lusa, Margarida Sousa Uva disse esperar que o apoio de tantas primeiras damas possa dar mais visibilidade a este problema, sensibilizando a sociedade em geral."Talvez existam no mundo poucas situações de sofrimento com a intensida de desta, tanto para as crianças como para as famílias", disse a mulher do presidente da Comissão Europeia que este ano foi admitida como membro do Comité Honorário.Na reunião estarão também presentes as altas patentes das várias forças policiais nacionais e internacionais (Europol, Interpol), visando promover a procura de soluções e políticas internacionais para combater o desaparecimento e exploração de crianças.À semelhança do que aconteceu em Novembro de 2004, em Bruxelas, no Palácio Real, numa iniciativa da Rainha belga, a presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), Manuela Ramalho Eanes, integrará o grupo de trabalho, fazendo-se acompanhar da técnica Alexandra Simões, coordenadora da Linha SOS Criança Desaparecida. O IAC representa Portugal na Federação Europeia para as Crianças Desapa ecidas e Exploradas Sexualmente.O flagelo do desaparecimento de crianças e da exploração sexual tem vindo a despertar consciências na Europa e no mundo.Em Julho, Bruxelas lançou uma estratégia europeia na qual se insere a criação de um número de telefone europeu de apoio às crianças em perigo.Justiça, emprego, cooperação ao desenvolvimento, negociações comerciais, educação e saúde são algumas das áreas de política interna e externa europeias envolvidas nesta nova estratégia.A atribuição de um número de telefone único na União Europeia para a linha de ajuda às crianças e outra dedicada aos menores explorados sexualmente ou desaparecidos é uma das medidas preconizadas que ganhou corpo em Dezembro.Os países membros da UE aprovaram a 20 de Dezembro a criação de um número telefónico directo, comum e gratuito, - o 116000 - para a comunicação de casos de crianças desaparecidas em toda a Europa.A iniciativa pretende ajudar os pais que perdem os filhos durante as férias, ou quando viajam para um outro país europeu.Existem actualmente linhas telefónicas especiais para casos de crianças desaparecidas, mas cada país da UE dispõe de um número diferente. Em Portugal esta linha está sedeada no Instituto de Apoio à Criança (IA C) e foi criada em 2004 através de uma conjugação com o Ministério de Administração Interna e a Portugal Telecom.O encontro de hoje, que conta também com a participação do vice-presidente da comissão europeia, da comissária europeia das Telecomunicações e do prémio Nobel da Paz, Elie Wiesel, deverá terminar com um documento ao qual a organização chama de apelo de Paris.
Contra o livre-comércio
