sábado, janeiro 20, 2007

Histórias das arábias…

Faz-me lembrar algumas vezes o que ouço do Carlos Magno a propósito da qualidade de informação proveniente dos taxistas. Creio que sim, que é verdade, enquanto informação, que sim que temos de respeitar os costumes dos outros, de outros povos, até porque deverá ser estanho aos seus olhos alguns dos que praticamos. Não deixo de dizer que deveremos colocar um pouco de seriedade em tudo isto, de respeitar, neste caso não os costumes mas quem se vê envolvido nessas situações.

Dizia o taxista a propósito da sua vida quotidiana:
“tenho duas mulheres e durmo um dia com uma e durmo outro dia com outra. Faço a minha vida de meio-dia a meio-dia, com cada uma. Isso também me permite que ter sempre justificação para a outro do que faço com a minha vida. Mas mais que duas mulheres não porque elas dão muitas dores de cabeça, porque o importante é ter saúde, cabeça em paz e coração forte.”
Provavelmente teríamos muitos homens que gostariam de ter esta vida de uma forma oficial. Só falta declarar a poligamia oficial. Ou será que já não é? Para homens e para mulheres…
É difícil vermo-nos ao espelho.

Pergunto-me se de facto e depois de ter visto e vivido mais de perto esta realidade, será que as mulheres gostam de ser assim? de andar assim? Deste tratamento?
Creio que uma parte, não se muita ou pouco, creio que sim que gosta e que quer.
Também é uma questão de cultura, de mentalidade, de vivência de séculos. Os ditos de que o ser humano é um animal de hábitos, é para ser enraizado. Não deveria mas nós somos assim.