terça-feira, outubro 31, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
Andar na brasa
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/malasia.jpg)
Pode ser benéfico, apesar de tudo pode ser benéfico procurar alternativas, mas também ajuda a identificar como estamos por cá.
Portugal entre os mais afectados pelas alterações climáticas
Portugal, Espanha e França estão entre os países europeus mais afectados pelo aquecimento global, segundo um relatório britânico hoje divulgado, que aponta consequências como a falta de água, as ondas de calor e os fogos florestais.
O relatório Stern, encomendado pelo governo britânico ao ex-responsável do Banco Mundial Nicholas Stern, evidencia as grandes variações climáticas na Europa salientando que as regiões vão ser afectadas de maneira diferente.
«O Mediterrâneo vai assistir a um aumento do stress hídrico, ondas de calor e fogos florestais. Portugal, Espanha e Itália serão os países mais afectados. Isto poderá levar a uma mudança para Norte no que respeita ao turismo de Verão, agricultura e ecossistemas», refere o documento.
O Norte da Europa poderá registar um aumento na produtividade agrícola (com a adaptação à subida das temperaturas) e menos necessidade de gastar energia no Inverno.
Mas os verões mais quentes vão aumentar a necessidade de ar condicionado.
O derretimento das neves alpinas e padrões de precipitação mais extremos podem aumentar a frequências das cheias nas principais bacias hidrográficas como as do Danúbio, Reno e Ródano.
O turismo de Inverno será gravemente afectado.
O estudo prevê também que muitos países costeiros em toda a Europa sejam vulneráveis à subida do nível do mar.
A Holanda, onde 70% da população seria ameaçada com uma subida de um metro no nível do mar, é o país que se encontra mais em risco.
O relatório refere ainda que os países desenvolvidos de latitudes mais baixas (caso de Portugal) são os mais vulneráveis.
Regiões onde a água já é escassa enfrentariam grandes dificuldades e custos crescentes. Estudos recentes sugerem que um aumento de dois graus nas temperaturas globais poderia levar a uma redução de 20% na disponibilidade de água.
A escassez de água nesta região vai limitar o efeito de fertilização do carbono e levar a quebras substanciais na agricultura.
Os custos dos fenómenos extremos como tempestades, cheias, secas e ondas de calor vão aumentar rapidamente com temperaturas mais altas, neutralizando alguns dos benefícios iniciais associados às alterações climáticas.
Só os custos destes fenómenos poderiam atingir 0,5 a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em meados do século e continuarão a aumentar à medida que o mundo aquece.
As ondas de calor, como a que aconteceu na Europa em 2003, provocando a morte de 35 mil pessoas e prejuízos de 11,7 mil milhões de euros na agricultura, serão comuns em meados do século.
A disparidade norte-sul dos impactos das alterações climáticas já tinha sido registada durante esta onda de calor quando as colheitas no Sul da Europa tiveram uma quebra de 25%, enquanto no Norte da Europa se verificou o contrário (aumento de 25% na Irlanda e 5% na Escandinávia).
Nas latitudes mais baixas, espera-se um aumento global do consumo de energia, devido à maior procura de ar condicionado no Verão.
Nestas regiões, as mortes durante o Verão devem ultrapassar a redução de óbitos durante o Inverno, levando a um aumento global da mortalidade.
Da mesma maneira, o turismo pode mudar-se para norte, já que as regiões mais frias vão passar a ter verões mais quentes, enquanto as regiões mais quentes do Sul da Europa vão sofrer uma maior frequência de ondas de calor e reduzir a disponibilidade de água.
A distribuição destes impactos em vários sectores poderá estimular uma mudança para norte a nível da actividade económica e população em regiões como a América do Norte ou a Europa, à medida que as regiões do Sul vão sendo afectadas por aumentos desproporcionados dos riscos para a saúde humana e fenómenos extremos associados a uma perda de competitividade na agricultura e no sector florestal, menor disponibilidade de água e aumento dos custos da energia.
Vastas regiões do mundo serão devastadas por consequências sociais e económicas das temperaturas elevadas.
«Como a história demonstra, isto conduzirá a um movimento populacional e em grande escala desencadeando conflitos regionais», salienta o estudo.
Diário Digital / Lusa
30-10-2006 13:52:00
O relatório Stern, encomendado pelo governo britânico ao ex-responsável do Banco Mundial Nicholas Stern, evidencia as grandes variações climáticas na Europa salientando que as regiões vão ser afectadas de maneira diferente.
«O Mediterrâneo vai assistir a um aumento do stress hídrico, ondas de calor e fogos florestais. Portugal, Espanha e Itália serão os países mais afectados. Isto poderá levar a uma mudança para Norte no que respeita ao turismo de Verão, agricultura e ecossistemas», refere o documento.
O Norte da Europa poderá registar um aumento na produtividade agrícola (com a adaptação à subida das temperaturas) e menos necessidade de gastar energia no Inverno.
Mas os verões mais quentes vão aumentar a necessidade de ar condicionado.
O derretimento das neves alpinas e padrões de precipitação mais extremos podem aumentar a frequências das cheias nas principais bacias hidrográficas como as do Danúbio, Reno e Ródano.
O turismo de Inverno será gravemente afectado.
O estudo prevê também que muitos países costeiros em toda a Europa sejam vulneráveis à subida do nível do mar.
A Holanda, onde 70% da população seria ameaçada com uma subida de um metro no nível do mar, é o país que se encontra mais em risco.
O relatório refere ainda que os países desenvolvidos de latitudes mais baixas (caso de Portugal) são os mais vulneráveis.
Regiões onde a água já é escassa enfrentariam grandes dificuldades e custos crescentes. Estudos recentes sugerem que um aumento de dois graus nas temperaturas globais poderia levar a uma redução de 20% na disponibilidade de água.
A escassez de água nesta região vai limitar o efeito de fertilização do carbono e levar a quebras substanciais na agricultura.
Os custos dos fenómenos extremos como tempestades, cheias, secas e ondas de calor vão aumentar rapidamente com temperaturas mais altas, neutralizando alguns dos benefícios iniciais associados às alterações climáticas.
Só os custos destes fenómenos poderiam atingir 0,5 a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em meados do século e continuarão a aumentar à medida que o mundo aquece.
As ondas de calor, como a que aconteceu na Europa em 2003, provocando a morte de 35 mil pessoas e prejuízos de 11,7 mil milhões de euros na agricultura, serão comuns em meados do século.
A disparidade norte-sul dos impactos das alterações climáticas já tinha sido registada durante esta onda de calor quando as colheitas no Sul da Europa tiveram uma quebra de 25%, enquanto no Norte da Europa se verificou o contrário (aumento de 25% na Irlanda e 5% na Escandinávia).
Nas latitudes mais baixas, espera-se um aumento global do consumo de energia, devido à maior procura de ar condicionado no Verão.
Nestas regiões, as mortes durante o Verão devem ultrapassar a redução de óbitos durante o Inverno, levando a um aumento global da mortalidade.
Da mesma maneira, o turismo pode mudar-se para norte, já que as regiões mais frias vão passar a ter verões mais quentes, enquanto as regiões mais quentes do Sul da Europa vão sofrer uma maior frequência de ondas de calor e reduzir a disponibilidade de água.
A distribuição destes impactos em vários sectores poderá estimular uma mudança para norte a nível da actividade económica e população em regiões como a América do Norte ou a Europa, à medida que as regiões do Sul vão sendo afectadas por aumentos desproporcionados dos riscos para a saúde humana e fenómenos extremos associados a uma perda de competitividade na agricultura e no sector florestal, menor disponibilidade de água e aumento dos custos da energia.
Vastas regiões do mundo serão devastadas por consequências sociais e económicas das temperaturas elevadas.
«Como a história demonstra, isto conduzirá a um movimento populacional e em grande escala desencadeando conflitos regionais», salienta o estudo.
Diário Digital / Lusa
30-10-2006 13:52:00
Barba Ruiva
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/408300.jpg)
Barba Ruiva Foto@Fotos EPA/Abukar Albadri
Sheikh Hassan Dahir Aweys, líder Conselho dos Tribunais Islâmicos (CTI), o grupo mais poderoso da Somália na actualidade, momentos antes da partida de Mogadíscio para o Cairo, no âmbito de um convite oficial. O CTI derrotou os senhores da guerra apoiados pelos Estados Unidos no dia 05 de Junho, unindo a capital da Somália sob uma única autoridade pela primeira vez em 15 anos.
Sheikh Hassan Dahir Aweys, líder Conselho dos Tribunais Islâmicos (CTI), o grupo mais poderoso da Somália na actualidade, momentos antes da partida de Mogadíscio para o Cairo, no âmbito de um convite oficial. O CTI derrotou os senhores da guerra apoiados pelos Estados Unidos no dia 05 de Junho, unindo a capital da Somália sob uma única autoridade pela primeira vez em 15 anos.
Gerir um país não deveria ser a mesma coisa que gerir uma empresa, ou uma vertente unicamente financeira e económica. Deveria ser estratégico.
FAO: Mais de 850 milhões de pessoas subalimentadas no mundo
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/criancas_sismo_fome1.jpg)
No documento, divulgado na 32º sessão do comité de segurança alimentar mundial da FAO, a decorrer em Roma até sábado, a organização sublinha que este número quase não sofreu qualquer redução desde 1990-92, enquanto que «o mundo é mais rico hoje do que há dez anos».
As últimas estimativas, referentes ao período de 2001-2003, referem 854 milhões de pessoas encontravam-se abaixo do limiar das 1.900 calorias por dia, e que, deste total, 820 milhões viviam em países em desenvolvimento.
Em 1996, a cimeira mundial da alimentação em Roma tinha fixado para 2015 o ambicioso objectivo de reduzir de metade a fome no mundo em relação ao período 1990-92, ou seja, chegar a 412 milhões de pessoas subalimentadas. «Dez anos depois, confrontamo-nos com uma triste realidade: nenhum progresso foi realizado realmente para este objectivo», sublinha Jacques Diouf.
A baixa de três milhões registada nos países em desenvolvimento (de 823 para 820 milhões) é tão fraca que «pode ser atribuída a um erro estatístico», acrescenta o relatório no seu preâmbulo.
«As tendências mais recentes são realmente preocupantes», sublinha a FAO, que nota um aumento de 26 milhões de pessoas subalimentadas entre 1995/97 e 2001/03, após uma baixa de 100 milhões nos anos 80.
A FAO alerta para a situação da África subsaariana, onde o número de pessoas subalimentadas passou de 169 milhões em 1990/92 para 206,2 milhões em 2001/03.
Já na África central (Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, República democrática do Congo e Gabão) existiam 46,8 milhões de pessoas subalimentadas em 2001-03, ou seja, 56% da população (36% em 1990-92).
Na África subsaariana, a SIDA, as guerras e as catástrofes naturais «obstruíram as medidas tomadas para lutar contra a fome», nomeadamente no Burundi, na Eritreia, na Libéria, na Serra Leoa e na República Democrática do Congo.
Segundo a organização, na República Democrática do Congo - teatro de 1998 para 2002 de uma guerra regional - o número de pessoas subalimentadas triplicou entre 1990-92 e 2001-03, passando de 12 milhões para 36 milhões, ou seja, 72% da população.
A Ásia e o Pacífico, bem como a América Latina e as Caraíbas são as únicas zonas que registaram uma redução do número absoluto.
Para alterar a situação, a FAO insiste na necessidade de investimentos maciços na agricultura, em particular nas zonas rurais.
A FAO coloca nomeadamente a tónica sobre o «círculo vicioso da fome e a pobreza», afirmando que a fome não é só uma consequência da pobreza mas igualmente um das suas causas, porque «prejudica gravemente a saúde e a produtividade das pessoas e obstrui os esforços que realizam para escapar» ao seu destino.
Dez anos depois da Cimeira Mundial sobre a Alimentação representantes de mais de 120 países reúnem-se a partir de segunda-feira e até sábado, em Roma, para analisar os avanços mundiais nesta área.
Os ministros reunidos na 32ª sessão do comité de segurança alimentar mundial da FAO - que decorrerá em Roma entre 30 de Outubro e 4 de Novembro -, estudarão se poderá ser cumprido o objectivo fixado em 1996.
Diário Digital / Lusa
30-10-2006 11:30:58
A outra imagem do Douro. Não basta apenas comemorar a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo.
ENVIARAM-ME ESTE EMAIL NO FINAL DA PASSADA SEMANA. A VIDA TAMBÉM É FEITA DE SOLIDARIEDADE, DE AMOR PELO PRÓXIMO, DE VERDADEIRO AMOR PELO PRÓXIMO.
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/Amanda5.jpg)
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/Amanda6.jpg)
Sempre achei que este gesto significa altruismo, significa acima de tudo gostarmos da vida, um gesto de forte personalidade.
As eleições no Brasil
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/elei%3F%3Fes%20brasil.jpg)
Podiamos começar todos e tudo assim desta forma, com objectivos, linhas de orientação definidas para a vida, para o mundo...
domingo, outubro 29, 2006
FERNANDO PESSOA
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que elas acontencem. Por isso, existem momentos inesqueciveis, coisas inexplicaveis e pessoas incomparáveis.
sábado, outubro 28, 2006
Gesto raro
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/iraque.jpg)
28-10-2006 - 12:47Gesto raro Um soldado da 172ª Brigada de Combate Stryker recebe um beijo de um menino iraquiano no posto de controlo do enclave xiita de Bagdad de Sadr City. As tropas americanas e as forças de segurança iraquianas montaram um cordão de segurança em redor de Sadr City depois de, na quarta-feira, um raide aéreo ter tentado neutralizar um líder rebelde procurado por comandar um esquadrão de morte. Foto: Karim Kadim/AP
sexta-feira, outubro 27, 2006
Uma barragem à espreita
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/india.jpg)
27-10-2006 - 16:54Uma barragem à espreita Um rapaz brinca nas margens do rio Brahmaputra, em Gauhati, na Índia. As autoridades locais têm-se manifestado contra a intenção do Governo central de construir uma barragem para fazer chegar água a províncias áridas, porque o Brahmaputra é o principal sustento dos habitantes de Assam e Arunachal. Foto: Anupam Nath/AP
ALLAN KARDEC
A felicidade depende das qualidades próprias do individuo e não do estado material do meio onde se encontra.
quinta-feira, outubro 26, 2006
Boaventura de Sousa Santos
Para além da lógica belicista e do unilateralismo, floresce a moda dos muros.
Visão, 26.10.2006
Visão, 26.10.2006
Transporte alternativo
![](http://photos1.blogger.com/blogger2/6568/1206/400/inunda%3Foes1-jpg.jpg)
26-10-2006 - 13:00Transporte alternativo Um homem desloca-se num barco depois de a sua casa ter sido inundada pelas cheias no Centro do pais. O presidente da Câmara Municipal de Pombal disse hoje que o mau tempo que afectou ontem a cidade causou prejuízos no valor de pelo menos cinco milhões de euros nos equipamentos públicos do concelho. Foto: Paulo Cunha/Lusa
quarta-feira, outubro 25, 2006
Um num milhão
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25-10-2006 - 17:38Um num milhão Os gémeos Layton (à dir.) e Kaydon Richardson, de Middlesbrough, em Inglaterra, são um caso raro. Devido a uma determinação genética raríssima, nasceram com cor de pele diferente, o que os especialistas consideram ser um caso num milhão. Foto: EPA/NNP