terça-feira, janeiro 31, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
O PODER DA MARGINALIZAÇÃO
Acho que se trata mesmo de uma capacidade poderosa, aquela que a marginalização é capaz de fazer em nós mesmos. Seja qual for a razão que se tenha, escondida ou explicita, completa ou menos fundamentada, mais consciente ou mesmo no fundo do nosso inconsciente. É das tais coisas que é natural, de nós mesmos.
A marginalização é das armas poderosas que homens e mulheres têm para criar o seu individualismo. Demasiado poderoso para se utilizar de uma forma, mesmo que inconsciente, para se exercer repulsa sobre outra pessoa, mesmo que esse sentimento de rejeição seja do mais obstinado que se tenha dentro de nós.
Apesar de o homem ser o animal vivo com maior capacidade de destruição, tem dentro de si valores se devem elevar pela sua capacidade de amar, de gostar, de ajudar, de não ser egoista, de para além de si reconhecer que existe um mundo que não é só o animal que conta, que não é apenas a capacidade de sobrevivência fisica e de bem estar próprio consigo mesmo que é o mais importante.
Esta capacidade que o poder da marginalização exerce é brutal, para com um próximo que tantas vezes queremos repelir, sejam quais forem as nossas razões.
A marginalização é das armas poderosas que homens e mulheres têm para criar o seu individualismo. Demasiado poderoso para se utilizar de uma forma, mesmo que inconsciente, para se exercer repulsa sobre outra pessoa, mesmo que esse sentimento de rejeição seja do mais obstinado que se tenha dentro de nós.
Apesar de o homem ser o animal vivo com maior capacidade de destruição, tem dentro de si valores se devem elevar pela sua capacidade de amar, de gostar, de ajudar, de não ser egoista, de para além de si reconhecer que existe um mundo que não é só o animal que conta, que não é apenas a capacidade de sobrevivência fisica e de bem estar próprio consigo mesmo que é o mais importante.
Esta capacidade que o poder da marginalização exerce é brutal, para com um próximo que tantas vezes queremos repelir, sejam quais forem as nossas razões.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
AQUILO EM QUE ACREDITAMOS...
Muitas das vezes que atravessamos dificuldades, seja qual for a razão ou objectivo a que se propõem, procuramos acreditar naquilo que o nosso subconscience nos quer conduzir, que não é mais do que uma demonstração das nossas necessidades ou uma tentativa de ultrapassar ou lidar com as nossas dificuldades.
Não sei se será exactamente assim. Afastar os nossos males com os males dos outros, tentar encontrar justificações para as nossas acções, levar para o caminho que mais facilmente nos permite lidar com determinadas coisas.
Ou será que só acreditamos naquilo que queremos mesmo?
Este querer acreditar naquilo que queremos para a nossa vida, para as nossas acções, ou mesmo para justificar as nossas acções.
Ou será que somos aquilo em que acreditamos? Talvez seja tambem isto mesmo, ser aquilo em que acreditamos, acreditar naquilo que queremos ser...
Não sei se será exactamente assim. Afastar os nossos males com os males dos outros, tentar encontrar justificações para as nossas acções, levar para o caminho que mais facilmente nos permite lidar com determinadas coisas.
Ou será que só acreditamos naquilo que queremos mesmo?
Este querer acreditar naquilo que queremos para a nossa vida, para as nossas acções, ou mesmo para justificar as nossas acções.
Ou será que somos aquilo em que acreditamos? Talvez seja tambem isto mesmo, ser aquilo em que acreditamos, acreditar naquilo que queremos ser...
quinta-feira, janeiro 26, 2006
UM DIA...
No gesto habitual da manhã, no caminho para o trabalho, ouço normalmente a Antena 1, que considero a rádio com maior qualidade, neste momento.
A determinada altura, estavam a falar e a recitar um lindo poema do poeta brasileiro Mario Quintana, um dia...
Fez-nos lembrar o quanto não damos atenção às coisas simples e pequenas da vida, aquelas coisas que tão facilmente desprezamos, esquecemos, que estão encostadas, porque sempre pensamos que não são assim tão importantes como isso. O nosso ego leva-nos para outras situações, porque existem essas pequenas e insignificantes coisas, com as coisas não deveremos perder tempo.
Um dia...talvez passemos a dar aquela importancia que não demos e que vamos precisar. Um dia vamos ter a consciencia que já é tarde, que perdemos as verdadeiras coisas importantes da vida, aquelas que desprezamos, que marginalizamos, porque, pois então, isso é tão pequeno meu Deus, como é que eu vou ter tempo para isso, tenho coisas mais importantes em que pensar.
Um dia vamos ter a consciencia do desperdicio de vida que fizemos.
Mas um dia...nunca é tarde...
A determinada altura, estavam a falar e a recitar um lindo poema do poeta brasileiro Mario Quintana, um dia...
Fez-nos lembrar o quanto não damos atenção às coisas simples e pequenas da vida, aquelas coisas que tão facilmente desprezamos, esquecemos, que estão encostadas, porque sempre pensamos que não são assim tão importantes como isso. O nosso ego leva-nos para outras situações, porque existem essas pequenas e insignificantes coisas, com as coisas não deveremos perder tempo.
Um dia...talvez passemos a dar aquela importancia que não demos e que vamos precisar. Um dia vamos ter a consciencia que já é tarde, que perdemos as verdadeiras coisas importantes da vida, aquelas que desprezamos, que marginalizamos, porque, pois então, isso é tão pequeno meu Deus, como é que eu vou ter tempo para isso, tenho coisas mais importantes em que pensar.
Um dia vamos ter a consciencia do desperdicio de vida que fizemos.
Mas um dia...nunca é tarde...
quarta-feira, janeiro 25, 2006
FORUM DE DAVOS
É um momento e um espaço quase único de reflexão, de verdadeira reflexão, que o mundo tanto necessita. O verdadeiro isolamento que tanto precisamos por vezes para nos encontrarmos.
www.weforum.org
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A VIDA
É mais um dia da semana, quarta feira, de uns dias que têm passado com bastantes dificuldades. Dificuldades em mim, dentro de mim, talvez por incapacidade de saber lidar com essas mesmas dificuldades, de por vezes sentir a vida sem sentido, por se estar a perder tudo o que sonhou para nós, para nos sentirmos bem connosco e com a vida, de sentir aquele ar bom que se respira que nos dá o sentimento de felicidade.
Hoje acordei com mais força, força de viver, de lutar pela vida, a pensar o quanto a vida tem de simples e tão belo. Lembrei-me de Madre Teresa de Calcutá e a força que esta mulher erradia pela vida.
Enviei o poema à Linda.
É nos momentos mais difíceis que conhemos os verdadeiros amigos, quem de facto está a nosso lado, incondicionalmente.
Hoje acordei com mais força, força de viver, de lutar pela vida, a pensar o quanto a vida tem de simples e tão belo. Lembrei-me de Madre Teresa de Calcutá e a força que esta mulher erradia pela vida.
Enviei o poema à Linda.
É nos momentos mais difíceis que conhemos os verdadeiros amigos, quem de facto está a nosso lado, incondicionalmente.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
MENSAGEM DO DIA
Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos, agora, você vai dar para a frente.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
MAHATMA GANDHI
A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita.
quarta-feira, janeiro 04, 2006
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2006
É indiscutivel que a instituição Presidente da Republica é demasiado importante para ser banalizada, da forma como algumas vezes o tem sido nesta campanha eleitoral.
Provavelmente uma das razões pela qual isso acontece, está relacionado com o facto de não haver grande coisa de novo. Como diz um amigo meu, talvez mais do mesmo...??!!
Ou talvez não.
Mas isso não é importante, até porque o que interessa é continuar a viver um dia de cada vez, um dia atrás do outro, sem grandes ondas, sem fazer muito barulho, até porque agora há as multas contra o ruído e isso dá despesa e custa muita, dá muito trabalho.
Contrariamente ao salmão que sobe o rio, nada contra a corrente e vai ao encontro do local onde deve dar vida, desovar, vai em busca do local que lhe dê tranquilidade para proteger as crias. Mas até lá é necessário percorrer o caminho.
Tem-se falado muito ultimamente de Portugal, como tendo sido sempre um país pobre, que sempre viveu acima das suas possibilidades, que sempre escondeu quem verdadeiramente era. Vamos continuar a ser sempre pobres...
Desabafos de um fim de dia de trabalho, de quem já estava com saudades de deixar aqui uns comentários neste nosso canto de mágoas, de explosões, de ditos, de nostalgia. Foi bom.
Provavelmente uma das razões pela qual isso acontece, está relacionado com o facto de não haver grande coisa de novo. Como diz um amigo meu, talvez mais do mesmo...??!!
Ou talvez não.
Mas isso não é importante, até porque o que interessa é continuar a viver um dia de cada vez, um dia atrás do outro, sem grandes ondas, sem fazer muito barulho, até porque agora há as multas contra o ruído e isso dá despesa e custa muita, dá muito trabalho.
Contrariamente ao salmão que sobe o rio, nada contra a corrente e vai ao encontro do local onde deve dar vida, desovar, vai em busca do local que lhe dê tranquilidade para proteger as crias. Mas até lá é necessário percorrer o caminho.
Tem-se falado muito ultimamente de Portugal, como tendo sido sempre um país pobre, que sempre viveu acima das suas possibilidades, que sempre escondeu quem verdadeiramente era. Vamos continuar a ser sempre pobres...
Desabafos de um fim de dia de trabalho, de quem já estava com saudades de deixar aqui uns comentários neste nosso canto de mágoas, de explosões, de ditos, de nostalgia. Foi bom.