sábado, fevereiro 26, 2005

A MEDIOCRIDADE

Por vezes apetece-me contar uma história real, com os factos vistos por mim, de um ambiente que não me pertence como dono, mas a que me obrigo fazer parte, onde os termos como medo, fugir de enfrentar, de discutir, de procurar culpados, rebaixar a personalidade de outros que nos estão mais ou menos próximos, são actuações constantes de uma liderança fraca e desorientada.

Faltava ser mediocre para que todo o ambiente finalmente se composesse.

A mediocridade deve ser o refúgio de todas as incompetências e faltas de saber, desde a capacidade para liderar.
Liderar significa espirito de sacrifício, de saber orientar, de saber dirigir, de ser reconhecido, de servir, de ter espirito lutador, de não desistir, de ser teimoso, ser persistente.

Não devemos ser mediocres. Devemos saber construir o altruismo, como parte da nossa vida, em favor dos outros e nosso.

Não devemos nem podemos criar um espirito de mediocridade, onde a culpa é sempre dos outros e a nossa falta de personalidade, de coragem, de saber, de estar, nos impede de seguir em frente.

Ouvia esta manha, o "Alma Nostra" na Antena 1, onde também se debatia que José Socrates nunca dirá que o país está de tanga.
Oxalá assim seja, porque será razão para dizer que o sentido de mediocridade está a ser invertido.