Roménia e Bulgária aderem à UE no primeiro dia de 2007
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A União Europeia integra, a partir de amanhã, mais dois Estados-membros – a Bulgária e a Roménia –, passando a contar com quase 500 milhões de cidadãos. No mesmo dia, a Eslovénia torna-se o 13º país a aderir ao euro.
A adesão dos dois países, os mais pobres dos 27 Estados que a partir de amanhã integram a UE, foi confirmada em Setembro pela Comissão Europeia, no culminar do quinto processo de alargamento desde a fundação da comunidade.Ainda sem saber o que fazer com o novo Tratado Constitucional – vetado pelos eleitores franceses e holandeses – os chefes de Estado e de Governo decidiram na última cimeira europeia passar a fazer uma avaliação mais exigente das candidaturas de adesão, embora garantindo que mantêm as "portas abertas".No entanto, o próximo alargamento não ocorrerá antes de 2010, data prevista para a adesão da Croácia, e até lá a União Europeia pretende concluir as reformas institucionais, para adquirir "capacidade de absorção" de novos membros.Muitos problemas por resolverMenos de três anos depois do maior alargamento da história da UE – de 15 para 25 Estados-membros – o espaço comunitário alarga-se novamente a Leste, com a Roménia (21,6 milhões de habitantes) e a Bulgária (7,7) a representarem um aumento de seis por cento da população comunitária, que passa a cifrar-se nos 492,8 milhões de habitantes.À data da sua entrada, Sófia e Bucareste apresentam os piores índices da UE a 27, com um Produto Interno Bruto (PIB) por habitante ligeiramente inferior a 30 por cento da média comunitária.A inflação nos dois novos Estados-membros é também muito superior à média comunitária (1,8 por cento), com a Bulgária a apresentar uma taxa de inflação anual (entre Outubro de 2005 e Outubro de 2006) de 5,7 por cento, e a Roménia de 4,8 por cento.Bulgária e Roménia estão também muito aquém noutros indicadores, como é o caso da esperança média de vida (69 anos na Bulgária e 68,2 anos na Roménia, contra 75,8 na UE a 25) ou da mortalidade infantil (10,4 e 15,0 por cada 1.000 nados vivos, respectivamente, contra 4,5 na União).No seu derradeiro relatório, e apesar da "luz verde" à adesão dos dois países, a Comissão Europeia avisou que irá adoptar medidas de acompanhamento especiais, para prevenir ou remediar eventuais problemas que persistam.A adesão da Bulgária e da Roménia ocorre no ano em que a União Europeia celebra o 50º aniversário do Tratado de Roma, acto que instituiu a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, tendo como membros fundadores a Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo.
A adesão dos dois países, os mais pobres dos 27 Estados que a partir de amanhã integram a UE, foi confirmada em Setembro pela Comissão Europeia, no culminar do quinto processo de alargamento desde a fundação da comunidade.Ainda sem saber o que fazer com o novo Tratado Constitucional – vetado pelos eleitores franceses e holandeses – os chefes de Estado e de Governo decidiram na última cimeira europeia passar a fazer uma avaliação mais exigente das candidaturas de adesão, embora garantindo que mantêm as "portas abertas".No entanto, o próximo alargamento não ocorrerá antes de 2010, data prevista para a adesão da Croácia, e até lá a União Europeia pretende concluir as reformas institucionais, para adquirir "capacidade de absorção" de novos membros.Muitos problemas por resolverMenos de três anos depois do maior alargamento da história da UE – de 15 para 25 Estados-membros – o espaço comunitário alarga-se novamente a Leste, com a Roménia (21,6 milhões de habitantes) e a Bulgária (7,7) a representarem um aumento de seis por cento da população comunitária, que passa a cifrar-se nos 492,8 milhões de habitantes.À data da sua entrada, Sófia e Bucareste apresentam os piores índices da UE a 27, com um Produto Interno Bruto (PIB) por habitante ligeiramente inferior a 30 por cento da média comunitária.A inflação nos dois novos Estados-membros é também muito superior à média comunitária (1,8 por cento), com a Bulgária a apresentar uma taxa de inflação anual (entre Outubro de 2005 e Outubro de 2006) de 5,7 por cento, e a Roménia de 4,8 por cento.Bulgária e Roménia estão também muito aquém noutros indicadores, como é o caso da esperança média de vida (69 anos na Bulgária e 68,2 anos na Roménia, contra 75,8 na UE a 25) ou da mortalidade infantil (10,4 e 15,0 por cada 1.000 nados vivos, respectivamente, contra 4,5 na União).No seu derradeiro relatório, e apesar da "luz verde" à adesão dos dois países, a Comissão Europeia avisou que irá adoptar medidas de acompanhamento especiais, para prevenir ou remediar eventuais problemas que persistam.A adesão da Bulgária e da Roménia ocorre no ano em que a União Europeia celebra o 50º aniversário do Tratado de Roma, acto que instituiu a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, tendo como membros fundadores a Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo.
Eslovénia adere ao euro
Em simultâneo com a entrada dos dois novos Estados-membros ocorre a adesão da Eslovénia à moeda única europeia, que se torna, assim, no primeiro país da antiga esfera comunista a entrar no ainda restrito clube europeu.A ocasião está a ser assinalada com diversas celebrações neste pequeno país do centro da Europa, com pouco mais de dois milhões de habitantes e que aderiu à União Europeia há apenas três anos.Mas a Eslovénia está habituada à mudança de divisa. A moeda nacional, o tolar, circula há apenas 15 anos, tendo sido criada em 1991 para marcar a independência da jovem democracia da então Federação Jugoslava.A taxa de conversão foi fixada pelo Banco Central Europeu nos 239,64 tolares por euro, prevendo-se que a moeda antiga deixe de circular no país dentro de apenas duas semanas. Contando-se entre os melhores alunos da UE, a Eslovénia, já denominada “Suíça dos Balcãs”, apresenta uma taxa de inflação de 2,5 por cento, prevendo-se que em 2007 o país cresça cerca de cinco por cento, bem acima da média dos restantes países da zona euro.Para o ministro das Finanças esloveno, Andrej Bajuk, o país não pode perder esta oportunidade histórica: “Estamos a substituir uma coisa boa [o tolar] por algo ainda melhor”.
Jornal Publico
31-12-2006
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