quarta-feira, abril 19, 2006

JOSÉ EDUARDO PINTO DA COSTA

Estou no ar, talvez a cerca de 10.000 metro de altitude, introspecto com a vida porque ela tem sabido dar as voltas que muitas das vezes eu não sei dar. Estou no dia 16 de Abril de 2006 a ler a revista do jornal Publico, numa entrevista de um Grande Homem que admiro José Eduardo Pinto da Costa.

No final da entrevista:

O problema da morte é um falso problema?
Sim e esconde o âmago da questão: o amor. Quem ama Cristo segue-lhe incondicionalmente os passos, como única meta existencial. O homem que ama uma mulher salta por cima de tudo, joga fora grandes valores em favor da amada. Não é justo nem injusto. É superior.

Ocorre precisamente no dia de Páscoa, significado de transição, ressurreição, passagem, momento de viragem.
A Páscoa é um momento de clarificação da vida, das nossas vidas, das nossas decisões, da definição que temos para com a vida, o que queremos da vida, o que queremos realmente da vida. Ser espectadores ou actores. Se eu quero ser espectador ou actor? Não quero que este rol de perguntas seja sinonimo de duvida, mas antes da avaliação das perdas e dos ganhos, ou da preparação que em mim existe para lidar, absorver, querer essas perdas e esses ganhos.

O homem que ama uma mulher salta por cima de tudo, joga fora grandes valores em favor da amada. Não é justo nem injusto. É superior.