O que sentimos é muitas vezes o que não queremos dizer...
Estava a passar uma leitura ligeira por um livro de poemas de Cidália Moreira, quando deparei com este poema dedicado aos homens:
Os homens
reduziram-se a insignificantes
mendigos;
Veste de ouro
numa luta de sobrevivência
onde, rastejam
em busca de
permanecerem vivos
num corpo
cheio de caruncho,
feito de traças
escondendo por detrás
do materialismo,
o desespero de nada Serem!
É isto que sentimos, mas não é isto que queremos dizer.
Sabemos todos que o caminho é outro e não este de colocar sempre as culpas nos outros, quando as nossas dificuldades são maiores.
Os homens
reduziram-se a insignificantes
mendigos;
Veste de ouro
numa luta de sobrevivência
onde, rastejam
em busca de
permanecerem vivos
num corpo
cheio de caruncho,
feito de traças
escondendo por detrás
do materialismo,
o desespero de nada Serem!
É isto que sentimos, mas não é isto que queremos dizer.
Sabemos todos que o caminho é outro e não este de colocar sempre as culpas nos outros, quando as nossas dificuldades são maiores.
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