quinta-feira, agosto 24, 2006

QUE DIFERENÇA EXISTE ENTRE O AMOR-PRÓPRIO E O EGOISMO?

Quase que tinha sido esta a conclusão que tinha tirado depois ter lido o livro do Augusto Cury.
Creio que escapei por pouco a esta tentação de confundir dois estados de espírito que estão completamente opostos.

É por vezes assustadora a forma como se pode ou deve ou é manipulado o mundo, a vida das pessoas, a nossa vida. Se para uns o amor-próprio é uma questão fundamental para uma existência justificada, para outros esta não deixa ser uma forma de egoísmo camuflada. Sentirmo-nos bem é igual a estar de mal com o diabo. Chego à conclusão que não deixa de ser uma forma de ter os mais fracos. Creio que sim.

O incutir medo, falta de coragem para enfrentar a vida e a nós mesmos, outras formas que fazem parte de um sistema cultural e de uma filosofia de vida de curto alcance, ou melhor, mesquinho.

A Armanda e o Miguel têm falado bastante pouco ultimamente e existe a necessidade de fugir para refúgios para se perceber o que se sente e a preparação que se tem para enfrentar a vida.
Apetece muitas vezes dizer que não deixam de ser esconderijos para não se enfrentar a vida, os medos de cada um.
Gostava de dizer a ambos que a vida é uma oportunidade para se apaixonar, apaixonar pela vida, para que se viva em paz e com a maior motivação do mundo. Nada nesta vida necessita ser forçado, é necessário apenas que seja naturalmente vivido.